Você é pago para trabalhar com marketing, tem formação em marketing, tem experiência em marketing e foi contratado para fazer isso, mas não pode fazer!
Teoricamente deveríamos fazer marketing 3.0, mas como que fazer quando o cliente está preso ao modelo de marketing 1.0, centrado em si mesmo?
Em um mundo tão conectado, como explicar para o cliente que a conexão está muito além de ter uma fan page? Ter uma fan page, um twitter ou qualquer outra mídia social, se não tiver o espírito de conexão, é só mais um espaço vazio de divulgação.
O que seria um espírito de conexão? Ao meu ver, é em primeiro lugar, expandir a visão, enxergar as coisas além do umbigo, pensar que se eu vendo um software educacional, na verdade, eu vendo progresso, vendo meios das pessoas aprenderem com mais facilidade; vendo tecnologia que facilita a vida dos estudantes. Eu vendo educação.
Então porque não publicar, incentivar o que é relacionado a educação, mesmo que não seja sempre sobre o meu produto todas? Por que não fazer um post de por exemplo, sobre os clássicos da literatura que agora se transformam em quadrinhos e tornam mais atraente a leitura?
Afinal, o que eu apoio diz muito sobre mim. Se eu apoio a tirania, o que você acha que sou? Por outro lado, se apoio de uma maneira geral a educação, a leitura e a tecnologia como um meio de ensino, mesmo que não seja somente sobre o meu produto sempre...bom isso diz alguma coisa né.
Entretanto, o centralismo do marketing focado somente “no meu produto”, faz com que marqueteiros enfrentem rostos raivosos dizendo “mas você vai falar sobre isso? Uma coisa que a gente não vende???”
Sim, isso é de interesse do nosso cliente. Nós divulgamos muito o nosso produto, e é legal falarmos de temas relacionados. O cliente vai associar, vai nos ver como um divulgador e apoiador de assuntos relacionados ao temae sim, isso fortalecerá nossa imagem e nosso produto.
É de fato, vai ver é como dizem, povo do marketing é tudo louco...querem enxergar além do umbigo e viver num mundo globalizado! Quem eles pensam que são!
Juliana, boa tarde. Estou apaixonada pelo seu trabalho. Será que você teria um email de contato para te enviar uma mensagem? Obrigada, Nayara.
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