quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Exceção do tema - Faça tudo, menos marketing

Você é pago para trabalhar com marketing, tem formação em marketing, tem experiência em marketing e foi contratado para fazer isso, mas não pode fazer!

Teoricamente deveríamos fazer marketing 3.0, mas como que fazer quando o cliente está preso ao modelo de marketing 1.0, centrado em si mesmo?
Em um mundo tão conectado, como explicar para o cliente que a conexão está muito além de ter uma fan page? Ter uma fan page, um twitter ou qualquer outra mídia social, se não tiver o espírito de conexão, é só mais um espaço vazio de divulgação.
O que seria um espírito de conexão? Ao meu ver, é em primeiro lugar, expandir a visão, enxergar as coisas além do umbigo, pensar que se eu vendo um software educacional, na verdade, eu vendo progresso,  vendo meios das pessoas aprenderem com mais facilidade; vendo tecnologia que facilita a vida dos estudantes. Eu vendo educação.

Então porque não publicar, incentivar o que é relacionado a educação, mesmo que não seja sempre sobre o meu produto todas? Por que  não fazer um post de por exemplo, sobre os clássicos da literatura que agora se transformam em quadrinhos e tornam mais atraente a leitura?
Afinal, o que eu apoio diz muito sobre mim. Se eu apoio a tirania, o que você acha que sou? Por outro lado, se apoio de uma maneira geral a educação, a leitura e a tecnologia como um meio de ensino, mesmo que não seja somente sobre o meu produto sempre...bom isso diz alguma coisa né.  

Entretanto, o centralismo do marketing focado somente “no meu produto”, faz com que marqueteiros enfrentem rostos raivosos dizendo “mas você vai falar sobre isso? Uma coisa que a gente não vende???”
Sim, isso é de interesse do nosso cliente. Nós divulgamos muito o nosso produto, e é legal falarmos de temas relacionados. O cliente vai associar, vai nos ver como um divulgador e apoiador de assuntos relacionados ao temae sim, isso fortalecerá nossa imagem e nosso produto.

É de fato, vai ver é como dizem, povo do marketing é tudo louco...querem enxergar além do umbigo e viver num mundo globalizado! Quem eles pensam que são!